sábado, 1 de setembro de 2012

É possível voltar a ter um pulmão saudável depois de ser fumante ?

         Estudos comprovam que não é possível voltar a ter um pulmão saudável depois de ser fumante. Depois que você já tem as doenças causadas pelo fumo, não é possível você reverter o processo, pois seu pulmão já esta "com defeito" se podemos assim dizer.


                               
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Fumar narguile faz mal ao pulmão ?


O narguile é formado por uma peça central, que parece um vaso, onde se coloca a água. Conectada à base está uma peça cilíndrica que sustenta o fornilho, onde se coloca o tabaco, e em cima do tabaco, o carvão.
A mangueira, por onde se aspira à fumaça, resfriada pela água, se encaixa na parte superior do narguile e termina numa piteira.
Pode haver mais de uma mangueira para várias pessoas fumarem juntas. Ele funciona quando é aspirado por um tubo que reduz a pressão no interior do aparelho, fazendo com que o ar aquecido pelo carvão passe pelo fumo, produzindo à fumaça.
Essa fumaça desce até a base, onde é resfriada e filtrada pela água, que retém algumas partículas sólidas. A fumaça segue pelo tubo até ser consumida pelo usuário com o sabor da essência escolhida.
Os efeitos à saúde causados pelo fumo do tabaco são largamente conhecidos e se aplicam também ao uso do narguile, contrariando a crença popular de que a água ajudaria a filtrar as impurezas do fumo, tornando-o menos nocivo à saúde.
Recentes estudos, inclusive, indicam que seu uso pode ser ainda pior para a saúde do que o cigarro.
Além do mais, a Organização Mundial de Saúde alerta que a fumaça do narguile contém inúmeras toxinas que podem causar câncer de pulmão, doenças cardíacas entre outras.
E que, em uma sessão de narguile que pode durar de vinte minutos à uma hora  a quantidade de fumaça inalada corresponde à mesma inalada ao se fumar 100 cigarros comuns.
Contrapondo estes estudos, Kamal Chaouachi, pesquisador em socio-antropologia e tabacologia, entende que, embora o narguile tenha efeitos nocivos à saúde, é possível que eles sejam menores que os do cigarro (por exemplo, em relação ao câncer de pulmão).
Ele tece ainda severas críticas aos principais estudos sobre o narguile (inclusive à nota da Organização Mundial de Saúde citada acima).
Então esta provado que o narguile faz mal á saúde.  

Fumar maconha prejudica ou não o pulmão ?


Fumar maconha não prejudica o pulmão, afirmam cientistas


É o que diz um longo estudo realizado nos Estados Unidos. Os pesquisadores acompanharam por 20 anos mais de 5 mil pessoas e aplicaram testes regulares para medir a obstrução pulmonar. A tarefa era simples: respire fundo e depois expire o ar com força. Aí os pesquisadores analisavam quanto ar cada pessoa conseguia soltar no primeiro segundo. A maioria tinha 25 anos quando a pesquisa começou e mais da metade fumava cigarros, maconha ou ambos.
Fumantes de nicotina apresentaram os piores resultados, como era de se esperar… Mas a surpresa apareceu com quem fumava maconha “moderadamente” (pelo menos um baseado por dia durante 7 anos): eles apresentaram uma melhora mínima nas funções pulmonares quando comparados aos não fumantes. Essa melhora é quase insignificante, dá até para ser ignorada.
Mas nem tudo é festa. Segundo o estudo, quando o caso de amor entre maconha e usuário durava mais de 10 anos (ainda considerando um baseado por dia ou 365 ao ano), o pulmão já dava sinais de fraqueza. Isso sem contar os efeitos ainda desconhecidos da erva – como perda da memória.

Voce sabia ?

    O pulmão participa na regulação da temperatura corporal.


São constituídos por: 
*   A porção intrapulmonar da árvore bronquial.
*   Os vasos sangüíneos.
*   Os ramais nervosos.
*   Tecido elástico.

    *  A pleura é a membrana que recobre os pulmões.



  *  A propriedade mais característica do pulmão é a sua elasticidade: o ar que nele penetra obriga-o a dilatar-se, voltando ao seu volume primitivo uma vez saído esse ar.
  * Os pulmões são formados pela extrema subdivisão dos brônquios.
  * A superfície total dos alvéolos chega a 80 metros quadrados. Deduz-se daí quanto é extensa a superfície respiratória.

           http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/corpo-humano-sistema-respiratorio/pulmoes.php                        





                                                               
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Curiosidades sobre o Pulmão

     O pulmão é um órgão esponjoso que executa a respiração. Tem aproximadamente 25cm de comprimento e 700g de peso, situado na cavidade torácica. O pulmão direito é ligeiramente maior que o esquerdo e está dividido em três lóbulos; já o pulmão esquerdo tem apenas dois lóbulos. Na face interna de ambos os pulmões, existe uma abertura por onde passam os brônquios, as artérias pulmonares e as veias pulmonares. O ar inalado passa, através da traquéia, que se divide em dois tubos, denominados brônquios; cada brônquio leva a um pulmão. Dentro dos pulmões, os brônquios se subdividem em bronquíolos e estes terminam em uns saquinhos chamados alvéolos.
      
      O pulmão tem a forma mais ou menos cônica e são envoltos por duas membranas, denominadas pleuras. A pleura interna está aderida a superfície pulmonar, enquanto a pleura externa está aderida a parede da caixa torácica. Entre as pleuras há um estreito espaço, preenchido por líquido. A tensão superficial deste líquido mantém unidas as duas pleuras, mas permite que elas deslizem uma sobre a outra, durante os movimentos respiratórios.

http://www.4tons.com/CU0825.htm


quinta-feira, 30 de agosto de 2012

https://www.google.com.br/search?num=10&hl=pt-BR&site=imghp&tbm=isch&source=hp&biw=1024&bih=536&q=pulm%C3%A3o&oq=pulmao&gs_l=img.1.0.0l10.4678.7960.0.13647.6.6.0.0.0.0.219.1296.2-6.6.0...0.0...1ac.7NEQl3YpQus

         

        

http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?64

CÂNCER DE PULMÃO
Sinônimos:
Carcinoma brônquico, neoplasia pulmonar maligna, tumor maligno do pulmão.
O que é?
O câncer de pulmão é o mais comum dos tumores malignos, apresentando um aumento por ano de 2% na sua incidência mundial. A mortalidade por esse tumor é muito elevada e o prognóstico dessa doença está relacionado à fase em que é diagnosticada.
Como se desenvolve?
O tabagismo é o principal fator de risco para o desenvolvimento do câncer de pulmão. Ele é responsável por 90% dos casos desse tumor. Mais homens que mulheres desenvolvem o câncer de pulmão, mas o número de casos em mulheres está aumentando, enquanto que o número de casos em homens está caindo. O risco de morte por câncer de pulmão é 22 vezes maior entre os fumantes do que entre os não fumantes.
Essa neoplasia pulmonar pode também ser causada por químicos - arsênico, asbesto, berílio, radônio, níquel, cromo, cádmio e cloreto de vinila, principalmente encontrados no ambiente ocupacional. Outros fatores relacionados a este tumor são os dietéticos (baixo consumo de frutas e verduras), genéticos, a doença pulmonar obstrutiva crônica (enfisema pulmonar e bronquite crônica) e a história familiar de câncer de pulmão. Às vezes, essa doença se desenvolve em indivíduos que nunca fumaram e a causa é desconhecida.
Tipos de câncer de pulmão
Existem, basicamente, dois tipos de câncer de pulmão, dependendo de como as células aparecem ao exame no microscópio:
 
não pequenas células e
pequenas células.

Os cânceres de não pequenas células representam 80% de todos os casos. Esses incluem o adenocarcinoma, o carcinoma de células escamosas (epidermóide) e o carcinoma de grandes células. Os não pequenas células geralmente se disseminam lentamente para outros órgãos no corpo e pode ser difícil detectá-los em estágios precoces.
Já os cânceres de pequenas células são responsáveis por 20% dos casos de câncer de pulmão. Eles se disseminam muito rapidamente nos pulmões e para outros órgãos.
O que se sente?
Existem muitos sintomas de câncer de pulmão. Entretanto, algumas vezes, os sintomas poderão se tornar óbvios apenas quando a doença estiver bem avançada.
Os sinais e sintomas de câncer de pulmão podem incluir: br> 
tosse persistente ou mudança na tosse usual do fumante,
encurtamento da respiração,
escarro com sangue,
rouquidão,
dor torácica persistente ou aguda quando o indivíduo respira profundamente,
pneumonias de repetição,
sibilância.

Às vezes, as pessoas afetadas podem sentir mal-estar ou cansaço. Poderá haver também perda de peso ou apetite. Os sintomas podem ser devido à doença no pulmão, sua disseminação para os gânglios no tórax ou para outros órgãos como o cérebro, fígado, glândulas adrenais (uma de cada lado, logo acima de cada rim) ou ossos.
Como o médico faz o diagnóstico?
O surgimento de algum sintoma ou sinal de doença respiratória poderá levar o paciente a procurar um médico clínico-geral ou especialista. Esse poderá dar início a uma investigação que, usualmente, inclui uma radiografia do tórax. Através dessa, o médico poderá detectar uma lesão suspeita. Uma tomografia computadorizada ou ressonância magnética do tórax poderá detalhar mais essa lesão.
Nesse momento, o exame cito-patológico do escarro poderá ser solicitado, visto que é um exame simples que poderá confirmar a presença do câncer de pulmão. Contudo, a ausência de células malignas no escarro certamente não exclui a doença. O exame é normalmente coletado pela manhã, fazendo com que o paciente expectore num frasco de boca larga. O material é logo enviado para exame microscópico no laboratório
Existem outros procedimentos que têm o objetivo de fazer o diagnóstico da doença ou esclarecer a extensão dessa. Dentre eles estão: br> 
a fibrobroncoscopia,
a punção pulmonar com agulha,
a toracocentese e
a toracotomia.

A fibrobroncoscopia é um exame em que um aparelho flexível dotado de fibras ópticas e canal de instrumentação, por onde passam pinças e escovas, é introduzido pela boca ou pela narina, chegando até o pulmão. Dentro do pulmão, é realizada uma lavagem da área da lesão (lavado brônquico) e uma pequena escova é esfregada na lesão ou próxima dessa. São feitas lâminas com o esfregaço desse material da escova. Através de pinças, são obtidos pequenos pedaços da lesão. Todo esse material obtido (lavado, escovado e biópsia brônquica) é enviado para exame no laboratório de patologia. O rendimento da fibrobroncoscopia é maior nos casos de tumores centrais - que ficam mais ao alcance do aparelho.
Outra opção para obter substrato para o diagnóstico da doença é a punção pulmonar com agulha através da parede torácica. O médico, com o auxílio de exames de imagem para guiar a punção, aspira com uma seringa conectada a uma agulha, material da lesão tumoral ou retira um pedaço de tecido da lesão através de uma agulha de corte. Esse método diagnóstico é utilizado só nos casos em que o tumor tem uma localização bem periférica. Ou seja, quando a lesão está bem próxima da parede do tórax.
A toracocentese é a retirada do líquido que fica na cavidade pleural (entre o pulmão e a parede torácica). Aspira-se esse líquido com uma seringa conectada numa agulha após uma anestesia (geralmente local). É uma alternativa para o diagnóstico, pois alguns tumores do pulmão podem se apresentar dessa forma. O líquido é enviado para o exame laboratorial.
Freqüentemente há casos cujo diagnóstico vem através da retirada cirúrgica de gânglios comprometidos pela doença - sejam eles no tórax, pescoço ou outras localizações menos habituais.
A mediastinoscopia é um procedimento cirúrgico que aborda o mediastino (região situada entre os dois pulmões) e que freqüentemente é sede para a progressão da doença. Os tumores de pulmão, na maioria das vezes, se disseminam para os gânglios linfáticos do mediastino e, depois, para outros órgãos como ossos, fígado, cérebro e glândulas adrenais. Portanto, a mediastinoscopia pode, além de confirmar o carcinoma brônquico com seu tipo histológico (tipo de tecido), auxiliar no estadiamento da doença - mostrando se já é uma doença avançada ou não. Ajuda a definir o prognóstico do paciente.
Em alguns casos, a abertura cirúrgica do tórax (toracotomia) é necessária para a confirmação do câncer de pulmão. São casos em que o paciente tem que ficar hospitalizado.
Como se trata?
Os tumores malignos do pulmão podem ser tratados com cirurgia, quimioterapia ou radioterapia. Ou, então, essas modalidades terapêuticas podem ser combinadas.
A radioterapia é freqüentemente utilizada em conjunto com a cirurgia. Há vários casos em que, ao invés de se fazer a cirurgia, a radioterapia é combinada com a quimioterapia.
A quimioterapia - tratamento com medicações que combatem os tumores - também é utilizada em conjunto com a cirurgia, seja para tornar os tumores menores, facilitando a cirurgia, seja para ajudar a destruir as células cancerosas no local do tumor.
Uma outra alternativa é a terapia fotodinâmica, em que medicações são injetadas no corpo e, posteriormente, são ativadas com o uso do laser.
O médico decidirá o tratamento de acordo com o tipo celular do tumor, seu estágio e com as condições do paciente.
Como se previne?
A única maneira eficaz de prevenir é a cessação do fumo.
Uma pessoa que nunca fumou poderá, em algum momento da vida, desenvolver um tumor maligno do pulmão. Contudo, esta situação é bem menos freqüente.
Perguntas que você pode fazer ao seu médico
Qual a prevalência de câncer de pulmão em pessoas que nunca fumaram?
O tabagismo passivo pode aumentar a chance de se desenvolver a doença?
Dentre os tumores não-pequenas células qual o mais freqüente?
O que é uma metástase?
O câncer de pulmão pode ser confundido com uma pneumonia na radiografia do tórax?
Por que motivo o câncer de pulmão pode levar à rouquidão?
A presença de derrame na pleura associado ao câncer de pulmão implica num pior prognóstico?

http://www.medipedia.pt/home/home.php?module=artigoEnc&id=222

Tuberculose pulmonar


CausasTopo

A tuberculose, uma das doenças infecciosas mais difundidas em todo o mundo, é provocada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, igualmente designada como bacilo de Koch, em honra de quem a descobriu no ano de 1882. De facto, trata-se de uma doença que pode atacar vários tecidos do organismo, embora o sector mais afectado, e muitas vezes o único, seja o pulmonar. O contágio habitualmente faz-se por via respiratória, mediante a inalação de pequenas gotas de saliva suspensas no ar contaminadas com o bacilo de Koch, provenientes de um paciente com tuberculose pulmonar activa, inadequadamente tratada. De uma forma geral, para haver contágio, é necessário um contacto muito próximo ou uma exposição muito repetida, pois este microorganismo sobrevive muito pouco tempo no meio ambiente. Além disso, o contágio nem sempre evolui até ao desenvolvimento da doença, pois normalmente o sistema imunitário do organismo consegue travar este processo. Por isso, a tuberculose pulmonar costuma afectar especialmente as pessoas que vivem em condições de aglomeração e indivíduos cujas defesas estão debilitadas por uma razão qualquer: má nutrição, alcoolismo, diabetes, outras doenças infecciosas graves e, em especial, doenças que provocam deficiência imunológica, como a SIDA.

Evolução e sintomas

Topo

Primo-infecção tuberculosa. Ao ocorrer o primeiro contacto do tecido pulmonar com o bacilo de Koch, produz-se o que se conhece como primo-infecção tuberculosa. Os microorganismos que entram pelas vias respiratórias costumam localizar-se nas zonas mais ventiladas do pulmão, ou seja, no vértice ou no segmento superior do lobo inferior; aqui, ocorre uma reacção defensiva que os encapsula, formando um pequeno nódulo conhecido por folículo tuberculoso primário. Este folículo e a inflamação dos gânglios linfáticos localizados no hilo pulmonar constituem o complexo primário. A primo-infecção tuberculosa passa despercebida em cerca de 90% dos casos, porque a reacção defensiva trava a sua evolução antes que surja qualquer sintoma. De qualquer forma, nos restantes casos, é possível que surjam vários sinais e sintomas, nomeadamente tosse seca, perda de apetite, debilidade, febre ligeira e suores abundantes. Apesar de tudo, estes sinais e sintomas costumam remítir espontaneamente ao fim de alguns dias ou poucas semanas. De facto, nesta face, apenas num reduzido número de casos, os microorganismos propagam-se pelo tecido pulmonar ou pelo sangue, o que faz com que a infecção se estenda a outros tecidos, provocando inúmeros focos e originando o que se conhece como tuberculose miliar.

A primo-infecção tuberculosa costuma ocorrer nas primeiras décadas de vida e de tal forma que se estima que uma percentagem muito elevada da população dos países desenvolvidos tenha já sido afectada, embora passe despercebida na maioria dos casos e sem consequências relevantes.

Tuberculose pós-primária. A tuberculose pos-primaria produz-se quando uma pessoa desenvolve a doença sem ter estado previamente em contacto com o bacilo de Koch, evidenciando uma primo-infecção tuberculosa com ou sem sintomas. Na prática, este processo ocorre quando se produz um novo contágio ou, com maior frequência, quando os microorganismos isolados no interior das lesões primárias se voltam a activar, devido a uma diminuição das defesas. Neste caso, as lesões e os sinto-mas costumam ser muito mais graves do que na primo-infecção tuberculosa, o que se deve, em parte, ao facto de os bacilos se alastrarem pelos pulmões, mas essencialmente porque o sistema imunitário, previamente sensibilizado, reage de forma muito mais activa, gerando uma inflamação mais intensa, extensa e prolongada.

Os sintomas costumam manifestar-se gradualmente ao longo de semanas e meses. Os mais comuns são tosse, com expectoração por vezes sanguinolenta, dor torácica, febre moderada (normalmente acompanhada de arrepios, sobretudo durante a noite), dor de cabeça, perda de apetite e uma evidente perda de peso corporal.

Caso não se inicie o tratamento, o processo infeccioso e a reacção inflamatória agravam-se, provocando uma progressiva destruição do tecido pulmonar. Por isso, nas fases mais avançadas da doença, as quais actualmente não se costuma chegar graças a instauração do tratamento antibiótico específico, podem-se produzir cavitações características no tecido pulmonar, conhecidas como cavernas tuberculosas. Estas constituem focos infecciosos a partir dos quais os microorganismos se podem disseminar facilmente aos tecidos adjacentes e, através do sangue, a órgãos mais ou menos afastados. A tuberculose pulmonar pode comprometer extensas áreas dos pulmões, originar hemorragias com expectoração hemoptísica e provocar uma grave insuficiência respiratória.

Tratamento

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O tratamento de base consiste na administração de vários tipos de antibióticos activos contra o bacilo de Koch (três ou quatro, conforme os casos), os quais devem ser administrados simultaneamente, no mínimo, durante seis a nove meses.

As lesões causadas podem curar-se progressivamente através de antibioterapia específica, de tal forma que se considera que, ao fim de duas ou três semanas de tratamento, o bacilo já não se encontra activo e a probabilidade de contágio já é bastante reduzida.

De qualquer forma, para se alcançar a cura definitiva do paciente, torna-se indispensável cumprir rigorosamente o tratamento antibiótico até ao final; caso contrário, se o tratamento indicado não for cumprido de forma rigorosa, pode-se produzir uma reactivação do processo, o que irá provocar uma maior resistência dos bacilos aos medicamentos e um substancial agravamento das lesões.

http://saude.psicologiananet.com.br/inflamacao-pulmonar-%E2%80%93-inflamacao-dos-bronquios-%E2%80%93-bronquiolite-%E2%80%93-doenca-pulmonar.html

A inflamação dos brônquios ou inflamação dos pulmões pode estar relacionada a uma doença denominada bronquiolite obliterante.
Trata-se de um distúrbio obstrutivo caracterizado por inflamação fibrosante e espessamento da parede bronquiolar que reduz o diâmetro dos bronquíolos e resulta em obstrução das vias respiratórias, provocando tosse seca, dor no peito e tosse constante.
Est6a doença pode seguir um episódio agudo de causa conhecida, se desenvolver em contextos específicos com mecanismo indeterminado, ou, excepcionalmente, ocorre como uma desordem isolada (bronquiolite idiopática).
A Inalação gases tóxicos como NO2, ou infecções (embora raramente em adultos) pode desencadear a doença.
A Bronquiolite obliterante às vezes pode ocorrer em doenças sistêmicas como a artrite reumatóide em que parece ser induzida por D-penicilamina.
Também é uma grave complicação pulmonar e pode complicar os casos de transplante de medula óssea, devido à rejeição crônica, além da rejeição pela doença de enxerto contra hospedeiro, respectivamente.
Formas idiopáticas provavelmente são muito raras, embora muitos delas podem ser erroneamente diagnosticado como de costume doença pulmonar obstrutiva crônica.
Sinais e sintomas incluem dispnéia de esforço inicial, muitas vezes associada a tosse e infecções recorrentes brônquica (geralmente causado por bronquestasias progressivas devido à inflamação dos brônquios).
A Espirometria fornece a evidência de uma doença obstrutiva em curso que é pouco ou não reversível.
Na Hipoxemia ocorre atraso no desenvolvimento da doença. O diagnóstico é estabelecido na biópsia pulmonar, que mostra a bronquiolite parietal, geralmente sem nenhum sinal de doença alveolar, inflamatória ou fibrosa (a fibrose pode destruir completamente os bronquíolos, deixando apenas uma cicatriz fibrosa).
Em algumas circunstâncias, como após o transplante de pulmão, a combinação de dados radioclinicos e funcionais, podem ser suficientes para garantir o diagnóstico sem biópsia.
Os Corticosteróides e imunossupressores podem estabilizar ou melhorar os pacientes, particularmente quando a inflamação celular ainda é importante.
O Resultado é geralmente insuficiência respiratória que pode exigir o transplante de pulmão.
Veja mais sobre doença pulmonar, doença respiratória, inflamação pulmonar, inflamação dos brônquios, insuficiência respiratória, acesse estas categorias no site ou clique nos links desta página.

http://www.infoescola.com/anatomia-humana/pulmoes/

Os pulmões são órgãos esponjosos e elásticos formados por milhões de alvéolos que se enchem de ar. Tem aproximadamente 25 cm de comprimento e 700 g de peso. O pulmão direito é maior em largura que o esquerdo, por apresentar  três lóbulos (o esquerdo tem dois), mas é mais curto em altura, pois no lado direito o fígado está presente, fazendo com que o diafragma fique mais elevado. No pulmão esquerdo há uma incisura cardíaca (cavidade para o coração).

Anatomia dos pulmões
Anatomia dos pulmões
Os pulmões estão fixados ao pericárdio através de ligamentos pulmonares e à traqueia e coração por estruturas chamadas de hilo, compreende vasos pulmonares, vasos linfáticos, vasos brônquicos, brônquios principais e nervos que chegam e saem dos pulmões.
Anatomia do pulmão direito
Anatomia do pulmão direito
Os pulmões são cobertos por uma fina camada, a pleura que consiste em uma membrana transparente e fina. A pleura interna está ligada a superfície pulmonar, e a pleura externa está ligada a parede da caixa torácica (estrutura óssea que protege os pulmões e o coração). No espaço intermediário das pleuras há um reduzido espaço, ocupado por um líquido lubrificante secretado pela pleura, este líquido é o que mantém juntas as duas pleuras, devido a tensão superficial, fazendo com que elas deslizem (reduzindo o atrito) durante os movimentos respiratórios.

Função do Pulmão

A principal finalidade dos pulmões é fornecer ao nosso sangue oxigênio, que é transportado para as células do corpo. Os demais órgãos respiratórios  têm a função de encaminhar o ar aos pulmões, é nos mesmos que ocorre conversão do sangue venoso (sangue pobre em oxigênio e rico em dióxido de carbono) em sangue arterial (sangue rico em oxigênio).
Ao respirarmos iniciamos um caminho complexo, o ar entra pelas narinas (ou pela boca), encaminha-se para traqueia seguindo por pequenos tubos, os brônquios. A partir dos brônquios o ar é levado para outras regiões pulmonares. Um movimento involuntário que é controlado pelo cérebro controla a entrada e saída de ar dos pulmões.

Doenças nos Pulmões

Quando ocorre a inflamação dos pulmões de um indivíduo, mais especificamente dos alvéolos (local onde ocorrem às trocas gasosas) chamamos de pneumonia, devido à infecção causadas por bactérias, vírus, fungos e outros agentes infecciosos. Uma pneumonia pode causar a morte se não for tratada.
Doenças como o enfisema, pleurite, tuberculose, bronquite e asma brônquica podem ocorrer nos pulmões. Essas doenças podem danificar os alvéolos pulmonares, diminuindo a capacidade do pulmão de realizar a sua função.
Curiosidades
Os pulmões de indivíduos jovens apresentam coloração rosada, com o passar do tempo e conforme os hábitos do indivíduo (fumante ou não fumante) vai escurecendo, devido ao acumulo de impurezas que estão no ar e que o organismo não removeu através do sistema respiratório.
Pulmões de fumante e de não-fumante
Observe que as diferenças entre os pulmões são gritantes.
Um pulmão sem doença é de textura rósea, que ao longo do tempo pode apresentar alguns pontos mais escuros, consequentes à poluição urbana. E é de uma textura elástica, facilmente depressível ao se tocar, e que volta à sua forma em seguida.
Mas um pulmão de fumante é já bem mais escuro, com grandes áreas escurecidas. Uma outra característica é a sua rigidez, causando uma dificuldade de expansibilidade. Imagine uma bexiga de borracha bem grossa, que não se consiga enchê-la. Pois é assim que o pulmão enfisematoso fica. Rígido, com dificuldade de se encher e se esvaziar. Por isso é que há dificuldade de troca entre o ar que entra e o ar que sai do pulmão.
Comparativamente, o pulmão do fumante é como uma bucha vegetal, que é rígida, e o do não-fumante como uma esponja de espuma, que é altamente elástica.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

http://www.minhavida.com.br/saude/temas/doenca-pulmonar

O que é Doença pulmonar ?

Doença pulmonar é qualquer doença ou distúrbio que ocorra nos pulmões ou que leve os pulmões a não funcionarem adequadamente. Existem três tipos principais de doença pulmonar:              

   
  • Doenças das vias respiratórias Essas doenças afetam os tubos (vias) que transportam oxigênio e outros gases para e dos pulmões. Elas geralmente causam o estreitamento ou o bloqueio das vias aéreas. Elas incluem asma, enfisema e bronquite crônica. Pessoas com doenças das vias respiratórias às vezes descrevem a sensação como "tentar expirar através de um canudo".
  • Doenças do tecido pulmonar -- Essas doenças afetam a estrutura do tecido pulmonar. A escoriação ou inflamação do tecido incapacita os pulmões de se expandirem totalmente ("doença pulmonar restritiva"). Isso faz com que seja difícil para os pulmões absorver oxigênio e liberar dióxido de carbono. Fibrose e sarcoidose pulmonares são exemplos de doenças no tecido pulmonar. Às vezes, as pessoas descrevem a sensação como "vestir um suéter ou colete muito apertado" que não permite que elas respirem fundo.
  • Doenças da circulação pulmonar -- Essas doenças afetam os vasos sanguíneos dos pulmões. Elas são causadas por coagulação, escoriação ou inflamação dos vasos sanguíneos. Elas afetam a capacidade de os pulmões absorverem oxigênio e liberarem dióxido de carbono. Essas doenças também podem afetar o funcionamento do coração.

http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?179

ENFISEMA PULMONAR

O que é ?  

É uma doença crônica, na qual os tecidos dos pulmões são gradualmente destruídos, tornando-se hiperinsuflados (muito distendidos). 
 Esta destruição ocorre nos alvéolos, onde acontece a troca gasosa do oxigênio pelo dióxido de carbono. Como resultado, a pessoa passa a sentir falta de ar para realizar tarefas ou exercitar-se.   

Como se desenvolve ? 

A doença inicia com a destruição de diminutos sacos de ar (alvéolos) que compõe os pulmões. Nas áreas destruídas, não ocorrem as trocas gasosas de maneira satisfatória, fazendo com que diminua a quantidade de oxigênio circulante no sangue e, então, surge a falta de ar. Os pulmões também perdem a elasticidade, tornando mais difícil a saída do ar após cada inspiração. A quase totalidade dos casos é causada pelo tabagismo. Poucos casos são devidos à deficiência de alfa-1-antripsina, que é uma enzima produzida nos pulmões. 
   Cerca de 10-15% dos fumantes mais suscetíveis ao efeito nocivo do fumo é que desenvolvem a doença. À medida que vão fumando, vão piorando a sua capacidade pulmonar. Os fumantes, na maioria das vezes, passam a sentir as alterações causadas pela doença só após vários anos. 

O que se sente ? 

A principal característica da doença é a falta de ar.  
Na maioria das vezes, são tabagistas de longa data, que, em torno dos 65 anos de idade, passam a sentir falta de ar para fazer esforços. A falta de ar no início só é notada para os grandes e médios esforços (subir escadas ou caminhar são exemplos). Mantendo o hábito do fumo, poderão chegar a uma fase mais avançada da doença, em que falta de ar surge com tarefas simples como tomar banho, se vestir ou se pentear, por exemplo. Neste momento, muitos tornam-se incapacitados para o trabalho e passam a maior parte do tempo na cama ou sentados para não sentir falta de ar. A pessoa poderá também experimentar a necessidade de dormir com travesseiros mais altos por causa da falta de ar. 
A tosse e o chiado no peito também podem ocorrer, mas são mais freqüentes nos fumantes, nos quais predomina a bronquite crônica, e não o enfisema pulmonar. 
Já nos casos de enfisema pulmonar por deficiência de alfa-1-antitripsina (enzima produzida pelo pulmão), a doença se desenvolve mais cedo, mesmo sem exposição ao fumo. 

Como se trata ? 

A meta do tratamento é aliviar os sintomas do doente e prevenir a progressão da doença. Alguns casos podem ter melhora parcial com o uso de medicações. Podem ser usados corticóides ou broncodilatadores, por via oral ou inalatória. A via inalatória é a preferida por ter efeito mais rápido e contabilizar menos efeitos indesejáveis. Nas emergências, as medicações através de injeções também podem ser utilizadas.  
É importante salientar que, diferentemente da asma e da bronquite crônica, as pessoas com enfisema não costumam melhorar ou têm pouco benefício com uso de broncodilatadores. 
No entanto, muitos podem ser beneficiados com a terapia de reabilitação, que ensina os enfisematosos a usar a sua energia de uma forma eficiente, de maneira que ocorra um gasto menor de oxigênio. Assim, as pessoas tornam-se mais preparadas para as atividades diárias.  
A terapia com oxigênio (oxigenoterapia) também beneficia muitas pessoas, melhorando a expectativa de vida em vários casos, especialmente naqueles com doença avançada.
Em casos selecionados, poderão ser realizadas as cirurgias redutoras de volume pulmonar. São removidas áreas mais comprometidas de um ou ambos pulmões, com o intuito de melhorar a mecânica respiratória, resultando numa melhora dos sintomas e no dia a dia das pessoas.